O objetivo para os próximos jogos
“Não podemos dar tantos espaços como fizemos contra o Liverpool. O Liverpool não teve um volume muito grande, foram golos que não costumamos sofrer, uma falha individual, depois um contra-ataque. Não nos podemos expor tanto ao perigo como aconteceu frente ao Liverpool. Se não acontecer isso, vamos jogar de igual para igual contra o Aston Villa e o Chelsea. O Aston Villa é uma equipa que já venceu grandes adversários, têm bons jogadores, temos de estar muito atentos e concentrados para tentar ficar com os três pontos em casa.”
O período de adaptação ao Wolves
“A adaptação tem sido mais rápida porque o Wolves tem muitos treinadores e jogadores portugueses, para além de que o clube dá-nos todas as condições para nos sentirmos tranquilos, arranjando casa, escola para as crianças, etc. Não pensei duas vezes antes de vir, porque dá para ver o crescimento do Wolves ao longo dos últimos anos. A Premier League é considerada pela maioria a melhor Liga do mundo e estou feliz por estar aqui.”
O balneário do Wolves
“O Wolves tem o Nuno e vários jogadores portugueses, jogadores que defrontei como o Rui Patrício, o João Moutinho e o Rúben Neves. Tem sido muito fácil a adaptação por causa deles. O ambiente é muito agradável, todos os jogadores, tanto os portugueses como os ingleses e os outros contribuem para um bom ambiente. Gosto de pensar que eles fizeram aqui uma seleção de jogadores pensando primeiro no caráter, porque são realmente jogadores muito queridos, tem realmente parecido uma família cá.”
Trabalhar às ordens de Nuno
“Está a ser muito bom trabalhar com o Nuno Espírito Santo, tenho aprendido muito com ele. É um treinador sério, que gosta muito do trabalho. Tem-nos colocado sempre na linha mas é também um treinador muito inteligente e estou muito feliz por estar a trabalhar com ele.”
À procura da condição física desejada
“Tive um pequeno problema físico no início mas agora já estou a cem por cento, já joguei dois jogos e quero continuar assim até final da época. As coisas estão a correr bem e espero que melhorem ainda mais.”
A lesão de Raúl Jiménez
“O Raúl é muito querido no grupo, é alguém que se dá bem para todo o mundo, para além da influência que tem em campo. Eu estava muito perto do lance, o choque foi muito forte, o David Luiz exagerou um pouco na força. Foi uma situação realmente complicada. Nos dias seguintes não tivemos muitas informações, ficou um ambiente pesado, com toda a gente preocupada. Três dias depois, salvo erro, ele mandou uma mensagem para o nosso grupo a dizer que estava bem, que já estava em casa. Entretanto já nos veio visitar num treino, acabámos por dar-lhe todos um abraço e ficamos mais tranquilos. Quero desejar o melhor para ele, o melhor para a sua recuperação e que ele possa estar connosco o mais rapidamente possível.”