O avançado do Wolves é o mais recente de 200 futebolistas profissionais e treinadores a tornar-se membro do Common Goal, um projeto lançado em 2007 por Juan Mata. O dinheiro doado ao movimento é utilizado para a realização de iniciativas com impacto social, tendo em vista a redução da desigualdade e injustiça social que ainda persiste um pouco por todo o mundo.
Traoré disse: “Com demasiada frequência, no futebol as manchetes são roubadas por ações racistas. Se aprendi alguma coisa na minha carreira até agora, é que atuar com ações em vez de palavras ocas é o que conta para fazer a diferença. É importante para mim ser parte da solução.
“Honestamente, quem me dera viver num mundo onde a minha intervenção não fosse necessária para lutar contra o racismo. Infelizmente, não é o caso. Acredito verdadeiramente que este projeto antirracismo pode fazer a diferença.
“Embora saiba que o meu um por cento não vai resolver este problema e que a minha voz isolada não vai acabar com o racismo sistemático, se conseguir encorajar outros a juntarem-se a mim nesta luta, o impacto que poderemos ter será exponencial.
"Se vais acrescentar algo à tua lista de afazeres este ano, eu diria para te juntares a mim. Podes achar que um por cento não tem importância, mas eu garanto-te que sim".
Adama Traoré celebrou o primeiro golo da época 2021/22 contra Southampton, no sábado, revelando um par de luvas brancas com o símbolo do movimento Black Lives Matter e as palavras 'fé' e 'acreditar'.
Após o jogo, explicou o ato desta forma: "É apenas um gesto. O meu pequeno gesto. A minha forma de pensar em todos os que lutaram, e continuam a lutar, contra o racismo. Que me inspiraram a manter a minha fé e a perseguir os meus sonhos. Encorajo todos a terem fé também e a correrem atrás dos seus sonhos".